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  • Foto do escritorRosana Bignami

Campanha de informação para os motoristas de aplicativos é necessária.



Há muita desinformação sobre os direitos dos autistas, sobre pessoas com deficiência e sobre a síndrome de Down.


Nessa semana (19/02/2021) mais uma vez um autista foi impedido de entrar no veículo de um motorista de aplicativo. O motivo? O autista adulto não usava máscara. Como estamos (ainda) numa pandemia e máscaras são obrigatórias, o motorista, seguindo as disposições de segurança, impediu o acesso.

Nas redes sociais, o pai fez um apelo, com toda razão, pela falta de acessibilidade ao filho, uma vez que ficou impedido de andar no veículo do aplicativo.



A mobilidade é um direito do autista e das pessoas com deficiência.


Por que essas situações continuam a acontecer? É claro que há uma falta de informação por parte das instituições. De um lado, o aplicativo poderia ter a responsabilidade de informar seus colaboradores. Mas, quem disse que essas empresas têm interesse na inclusão do autista e da pessoa com deficiência intelectual? Nunca, né?

Além disso, as prefeituras e órgãos responsáveis poderiam criar campanhas de informação sobre os direitos das pessoas com deficiência na mesma medida em que cobram seus impostos, afinal pessoas com deficiência também são cidadãos, trabalham, estudam e contribuem.


As informações sobre os direitos das pessoas com deficiência deveriam ser publicadas frequentemente, deveriam ser enviadas a todos os cidadãos e organizações, por meio de aplicativos, eventualmente, ou deveriam ser mantidas campanhas constantes sobre isso. Nos órgãos e instituições de registro de empresas, juntas comerciais, secretarias, repartições, em todo e qualquer espaço público ou privado poderiam ser afixados cartazes com informações sobre os direitos das pessoas com deficiência, pois evidentemente a sociedade não os conhece. Em países desenvolvidos, o acesso à informação é um direito fundamental. E o respeito à pessoa com deficiência também.


Enquanto não houver, de fato, políticas de informação sobre esses direitos, a sociedade, lamentavelmente, irá tapar os olhos para a pessoa com deficiência, deixando-a à margem da sociedade. Uma sociedade só pode ser considerada inclusiva se respeita as singularidades humanas.


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